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Líderes de grupo ligado à Al-Qaeda condenados à prisão na Bélgica

Agência France-Presse
postado em 10/05/2010 10:45
Os três líderes de um "grupo terrorista" ligado à Al-Qaeda, que recrutou voluntários para combater os soldados ocidentais no Afeganistão, foram condenados nesta segunda-feira (10/5) pela justiça belga a penas de três a oito anos de prisão.

O tribunal correcional condenou a oito anos de prisão a sua principal figura, a militante islamita belga de origem marroquina Malika El Arud, julgada desde o dia 8 de março junto com outros oito envolvidos, dois deles à revelia.

O tribunal seguiu os requerimentos do procurador, que havia pedido uma condenação de oito anos contra ela.

Apesar de ter negado, Malika El Arud, viúva de um dos dois assassinos do comandante Ahmed Shah Massud em 2001, foi considerada culpada de ter "liderado um grupo terrorista ligado à Al-Qaeda", que recrutou jovens na Bélgica e na França para travar "a jihad" (guerra santa) no Afeganistão.

O tribunal condenou também a oito anos o seu atual marido, o tunisiano Moez Garsallaoui, que está foragido. Ele é acusado de ter acompanhado jovens voluntários da Turquia até a fronteira entre Afeganistão e Paquistão.

Hicham Beyayo, que o tribunal considera o terceiro chefe do grupo, um dos voluntários para treinar nos campos da Al-Qaeda, foi condenado a cinco anos de prisão.

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