postado em 13/05/2010 08:17
Em todas as viagens ao exterior, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chama a atenção para a necessidade de promover a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). As discussões sobre a ampliação do órgão ocorrem desde a década de 1960.Para o Brasil e outros países, há um desequilíbrio na composição do conselho. Uma das críticas é a ausência de países ricos, como o Japão e a Alemanha, outra é a ausência de países populosos como a Índia e o Brasil.
Atualmente, o Brasil ocupa um dos dez assentos rotativos do Conselho de Segurança, mas o objetivo do governo é conquistar um lugar permanente. Para isso, será necessário promover a reforma na ONU. Como a Rússia ocupa um dos assentos permanentes, o apoio do presidente Dmitri Medvedev é considerado fundamental.
Pelo formato atual, são integrantes permanentes do conselho, além da Rússia, a China, a França, a Inglaterra e os Estados Unidos. O Brasil e mais nove países ocupam os assentos rotativos, cujo mandato é de dois anos.
O Conselho de Segurança tem o poder de autorizar a intervenção militar em qualquer país que integre as Nações Unidas. Os conflitos e crises políticas são analisados pelo conselho, que estabelece a necessidade de intervenções militares ou missões de paz das Nações Unidas.
O conselho foi criado em 1945, no mesmo período da ONU, depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Para o Brasil, o formato atual não corresponde ao mundo do século 21. Pelas negociações em curso, o conselho reformado teria, entre os seus integrantes permanentes, dois países da Ásia, um da América Latina, outro do Leste Europeu e um da África.