Agência France-Presse
postado em 14/05/2010 14:34
O Centro Simon Wiesenthal exigiu que sejam colocados limites aos sites que promovem o ódio e o racismo, em particular nas redes de relacionamento social, informou nesta sexta-feira (14/5) à AFP Sergio Widder, diretor para a América Latina da entidade."Ficamos preocupados com o fato de haver um conteúdo de ódio na web, seja antissemita, homofóbico ou racissta. Não se trata de focar apenas no antissemitismo, o que é inútil e seria um erro", explicou.
O debate sobre grupos que fomentam o ódio pela internet ficou mais atual depois que o Facebook eliminou recementemente uma comunidade chamada "Eu também odeio os judeus", que promovia atos de violência contra o judaísmo e que possuía mais de 67 mil membros.
Widder também alertou para a existência de jogos na internet de concepção perversa, como o que faz com que o jogador seja um terrorista suicida que ganha a partida se tirar mais vidas humanas ou outro em que o objetivo é eliminar mexicanos que passam pela fronteira com os Estados Unidos.
O Centro Simon Wiesenthal, fundado pelo célebre caçador de nazistas, identificou em 2009, através da monitoração, cerca de 10.000 páginas da internet que professam ódio ou fazem apologia do terrorismo.