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Lei seca e 350 mil homens para garantir a segurança da eleição presidencial na Colômbia

postado em 25/05/2010 18:20
Brasília - A cinco dias das eleições presidenciais na Colômbia, o Ministério do Interior daquele país garante que há segurança para que a população vá às urnas no próximo domingo (30/5). A partir de sexta-feira (28/5) ficam proibidos a venda e o consumo de bebidas alcoólicas. A lei seca vai até o dia 1; de julho. A medida encerra uma série de ações adotadas pelo governo colombiano para garantir a tranquilidade das eleições.

Recentemente, o Ministério da Defesa da Colômbia desbaratou uma operação atribuída às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que visava desestabilizar as eleições de domingo. Nos últimos dias, o governo do presidente Álvaro Uribe intensificou a campanha para que as pessoas denunciem pressão e atitudes suspeitas.

As últimas pesquisas de opinião indicam que apenas dois candidatos têm condições de vencer o pleito: o governista e ex-ministro da Defesa Juan Manuel Santos e o candidato do Partido Verde, Antanas Mockus, que foi prefeito de Bogotá. Como ambos aparecem com números muito próximos, analistas políticos colombianos acreditam que haverá segundo turno, marcado para o dia 20 de junho.

Para garantir as eleições, Uribe reforçou o esquema de segurança em todo país, priorizando as áreas onde as Farc exercem influência sobre a população. 350 mil homens foram escalados para atuar na segurança do processo eleitoral. Ao longo de dois mandatos consecutivos, o presidente colombiano se dedicou ao combate à corrução, ao narcotráfico e à ação das guerrilhas, como as Farc e o Exército da Libertação Nacional (ELN).

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