"Esta declaração comum é uma mensagem (...) para aqueles que estão pensando em usar a violência", indicou o ministro espanhol do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, advertindo que a UE e os Estados Unidos defendem seus "valores" comuns assim como a "tolerância" em relação a outras culturas.
O texto assenta as bases de uma estratégia comum entre a União Europeia e os Estados Unidos, alguns dias depois de o presidente americano Barack Obama ter abandonado o termo de "guerra contra o terrorismo" criado por seu antecessor George W. Bush.
O documento foi adotado durante uma reunião de ministros europeus do Interior em Luxemburgo.
Esta declaração "ajudará" Obama "em sua nova estratégia após o abandono do conceito de guerra contra o terrorismo", indicou Gilles de Kerchove, coordenador da luta antiterrorista na UE.
"O terrorismo inspirado pela Al-Qaeda continua sendo a principal ameaça para a União Europeia devido a sua vontade e à capacidade de efetuar ataques mortais", acrescentou a autoridade europeia.
O Departamento americano de Estado reafirmou seu compromisso de "respeitar o Direito Internacional, o Estado de Direito e os Direitos Humanos" no combate ao terrorismo.
A declaração foi adotada na véspera de uma cúpula entre a UE e o Paquistão em Bruxelas em que este tema será abordado. "O Paquistão é um dos países mais problemáticos no mundo" nesse sentido, ressaltou Kerchove.