"Houve uma explosão seca, foram ouvidos sons muito fortes. Felizmente, depois da explosão não foram ouvidos os sons associados a quando sai material (incandescente) do vulcão", disse Gorki Ruiz, do Instituto Geofísico (IG).
Ruiz acrescentou que no interior do vulcão, localizado a 135 km ao sul de Quito, está se formando uma lagoa de lava, e as previsões são de que o material pode cair para o noroeste, onde há várias aldeias.
O Centro de Operações de Emergência (COE) da província de Chimborazo se reunirá "com o objetivo de analisar a mudança de alerta para os setores de alto risco de amarelo para laranja, ante o aumento do procesos eruptivo", afirmou, por sua vez, a Secretaria Nacional de Riscos (SNR).
Em Chimborazo, as zonas de alto risco são Chonglontus, Anaba, El Manzano, Puela e Pungal, áreas onde o COE também analisa realizar "uma simulação de evacuação da população", explicou o SNR.
Há dez dias uma forte erupção do vulcão, de mais de 5 mil metros de altura, promoveu a evacuação imediata de cerca de 2.500 pessoas, de acordo com as autoridades, além do fechamento temporário do aeroporto internacional de Guayaquil (sudoeste) e a suspensão de voos como o Quito-Lima.
O processo eruptivo, que em 2006 deixou seis mortos, mantém em alerta várias populações das províncias de Tungurahua e Chimborazo, como a turística Baños, assentada ao pé do vulcão e com 15 mil habitantes.