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Jovens sul-africanos cobram educação mais inclusiva

postado em 16/06/2010 13:10
Joanesburgo ; Centenas de jovens saíram nesta quarta-feira (16/6) às ruas do bairro de Soweto vestidos com uniformes escolares para celebrar o Dia da Juventude na África do Sul. As escolas do país estão fechadas hoje por causa da Copa do Mundo. Os jovens seguiram a tradição e homenagearam os que morreram lutando contra o apartheid.

Com dança e músicas, eles demostraram o reconhecimento pelo que estudantes da década de 70 fizeram pela África do Sul. Contudo, não deixaram de exigir mais mudanças, e uma das reivindicações mais ouvidas foi a defesa de uma educação mais inclusiva.

;Queremos universidade grátis para todos;, disse a jovem Zanele Ndlovu, de 17 anos, em entrevista à Agência Brasil. ;Poucos têm condição de pagar para frequentar uma universidade;.

Segundo ela, os estudantes sul-africanos têm educação gratuita até terminarem o que equivale ao ensino médio brasileiro. Depois, precisam ser aprovados em exames de seleção das universidades e pagar pelo ensino superior.

Therato Ledwaba, de 19 anos, também reivindica a gratuidade do ensino superior. Para ela, o acesso de mais estudantes à universidade possibilitaria que a África do Sul não sofresse tanto com problemas como a aids e a gravidez precoce. ;Mais educação, menos problemas;, resumiu.

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