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Presidente do México pede apoio da população para combater narcotráfico no país

postado em 16/06/2010 16:29
Em cadeia de televisão, o presidente do México, Felipe Calderón, apelou para que a população contribua com o governo na campanha contra o narcotráfico, o crime organizado, o tráfico de armas e a violência em geral. Calderón disse que apenas uma ação conjunta das instituições públicas e da sociedade será capaz de vencer o que chamou de ;luta contra a violência;. A reprodução do pronunciamento está na página da Presidência da República do México.

;É uma luta que vale a pena. Não é uma luta só do presidente [da República], mas daqueles que têm responsabilidades, os governos estaduais e municipais. Por isso, sua participação é fundamental, sua denúncia é essencial;, disse Calderón se dirigindo ao público.

O presidente mexicano lembrou das vidas que se perdem em função da violência. ;A parte que mais nos dói é a perda de vida de pessoas inocentes. Recuperar a segurança não será uma tarefa rápida. Mas vale a pena porque, assim, vamos construir uma sociedade livre. Não podemos abaixar a guarda;.

Calderón fez uma retrospectiva sobre a questão da violência e as atividades ligadas ao narcotráfico e ao crime organizado no México. Desde que tomou posse, há quatro anos, ele definiu como prioridade a redução dos índices de violência em seu país. Foram convocadas as Forças Armadas e a Força de Segurança para a captura de traficantes e os grupos associados a eles.

Nos últimos dias, foram registradas mortes e atentados, em emboscadas e chacinas, em várias regiões do México. Só nesta terça-feira (15/6), foram confirmadas 43 mortes, inclusive de presidiários que estavam detidos em uma penitenciária no Nordeste do país.

;É uma luta que custará tempo. Unidos, os mexicanos ganharão. Vamos seguir adiante e vencer esta luta. Por meio da história, temos visto que, nós, mexicanos, vencemos muitas lutas;, afirmou Calderón. ;Meu governo está decidido a combater. Com seu apoio, vamos adiante. A razão dessa luta é você e sua família;, disse o presidente ao encerrar seu pronunciamento na TV.

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