postado em 16/06/2010 16:46
Duas semanas depois de ser alvo de críticas internacionais por causa do bloqueio à Faixa de Gaza, o governo de Israel anunciou nesta quarta-feira (16/6) que deve reduzir as restrições impostas à região. As críticas se intensificaram após o ataque israelense a uma frota de navios com ajuda humanitária para a população de Gaza. Nove pessoas morreram e 30 ficaram feridas na ação militar. As informações são da agência oficial de notícias da Argentina, a Telam.Os ministros israelenses iniciaram hoje (16) uma série de reuniões para análisar eventuais medidas que devem ser adotadas no território palestino, como a suspensão do bloqueio naval e a autorização, de forma limitada, para a entrada de materiais de construção. O ingresso de materiais de construção em Gaza está proibido sob a alegação de que poderiam ser usados na fabricação de armamento. Porém, não há uma definição sobre a entrada de matérias primas industriais na região.
Há cerca de três anos sob bloqueio, Gaza teve três das quatro fábricas existentes na região fechadas. Foi o fim de milhares de empregos e a estagnação quase total da economia . Na área vivem cerca de 1,5 milhão de palestinos. Apenas produtos de primeira necessidade podem entrar na região sob coordenação de Israel e das Nações Unidas.
Usando como justificativa o aumento do poder do grupo islâmico Hamas na região, Israel impôs o bloqueio à Gaza em 2007. A iniciativa gerou críticas da comunidade internacional e da Organização das Nações Unidas (ONU).