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Juiz dos EUA condena à prisão perpétua ex-funcionário que espionou para Cuba

Agência France-Presse
postado em 16/07/2010 13:58
A justiça federal americana condenou o ex-funcionário do Departamento de Estado, Walter Kendall Myers, à prisão perpétua, e a esposa, a 81 meses de prisão, por terem espionado para Cuba, durante três décadas.

Segundo o Departamento de Justiça, Walter Kendall Myers, de 73 anos, e a esposa Gwendolyn, de 72, haviam sido detidos em junho de 2009. Meses depois, declararam-se culpados de fornecer material secreto a Cuba. Myers, conhecido como "Agente 202" iniciou a carreira no Departamento de Estado em 1977.

O casal deverá, também, pagar multa de US$ 1,73 milhão, segundo o texto da condenação.

Myers começou a espionar para Cuba seis meses depois de uma viagem à ilha, em dezembro de 1978, confessou o casal. Em 1985, obteve acesso à informação classificada "top secret", e três anos depois passou à seção de inteligência e investigação do Departamento de Estado.

Desde 2001, até a aposentadoria, em outubro de 2007, Myers foi analista de temas europeus nessa seção secreta. Teve acesso a pelo menos 200 informes sobre Cuba - conforme descobriu o FBI no computador do agente, durante investigação que durou anos.

A esposa, conhecida como "Agente 123" e "Agente E-634", trabalhava em um banco de Washington.

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