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Uribe anima Forças Armadas e diz que ataque contra as Farc no Equador foi "necessário"

Agência France-Presse
postado em 24/07/2010 15:17
O presidente colombiano em fim de mandato, Álvaro Uribe, estimou este sábado (24/7) seu sucessor, Juan Manuel Santos, e as Forças Armadas da Colômbia a consolidar a "segurança democrática" e disse que o ataque de seu exército contra a guerrilha das Farc, em 2008, no Equador, foi realizado "por necessidade".

Uribe fez esta declaração ao realizar um balanço da atuação do Ministério da Defesa nos oito anos de seu mandato, em um contexto de crise com Caracas, que na quinta-feira rompeu relações com a Colômbia depois que Bogotá denunciou perante a OEA que líderes rebeldes se escondem na Venezuela, o que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, nega.

[SAIBAMAIS]"Fazemos chegar a Juan Manuel Santos (ex-ministro de Defesa de Uribe) toda a nossa gratidão. Temos energias conectadas ao coração da pátria para que a segurança se consolide plenamente durante o exercício de sua presidência (que começará no próximo 7 de agosto)", disse o presidente.

Como ministro da Defesa, Santos desferiu duros golpes nas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), no Exército de Libertação Nacional (ELN) e em outros grupos ilegais, e após vencer as eleições de 20 de junho, prometeu continuar a política de ;segurança democrática;, que rendeu a Uribe uma popularidade de cerca de 70%.

"Senhores comandantes: até o dia em que estiver na prisão ou na reinserção o último dos terroristas, ânimo, Forças Armadas da Colômbia", disse Uribe, este sábado, no conselho de governo, ao qual assistiram chefes militares e vários ex-ministros da Defesa.

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