Agência France-Presse
postado em 30/07/2010 16:38
O presidente americano, Barack Obama, fez hoje (30/7) uma forte defesa do plano de ajuda à indústria automobilística durante uma visita a diversas fábricas da região de Detroit, Michigan.Depois de percorrer as cadeias de uma unidade de produção da Chrysler na cidade, onde estão as maiores montadoras do país, o presidente americano citou a decisão de injetar US$ 60 bilhões de dinheiro público para salvar tanto a fabricante como o competidor General Motors (GM) no início de 2009.
"Segundo estimativas independentes, teriam sido perdidos mais de 1 milhão de empregos caso a Chrysler e a GM tivessem fechado", declarou Obama. "Se nada tivéssemos feito, não apenas os empregos teriam desaparecido, mas também os das concessionárias, e as cidades que dependem (desses empregos) teriam sido apagadas do mapa", afirmou.
Ante um grupo de 1,5 mil operários, Obama comemorou porque "hoje em dia, pela primeira vez desde 2004, as três montadoras americanas são rentáveis", afirmou.
Além da Chrysler e GM, a Ford tem sede em Detroit.
A administração Obama está ávida por boas notícias na área econômica, a três meses de cruciais eleições para renovar parcialmente o Congresso. O desemprego, que se mantém em níveis muito altos para os Estados Uniods - 9,5%, segundo cifras oficiais - pesa sobre a popularidade da administração e dos democratas em geral. Os dados de crescimento do PIB no segundo trimestre ( 2,4%), publicados no dia, foram decepcionantes.
"Devemos continuar aumentando essa taxa de crescimento e continuar criando empregos para que possamos seguir avançando", disse Obama.