Mundo

Ministro iraniano diz que a fé ajudará população a superar restrições impostas pelos EUA

postado em 09/08/2010 09:17
Brasília ; O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, voltou a criticar a nova rodada de sanções impostas pelos Estados Unidos. O país norte-americano acrescentou mais restrições às já em curso. Ahmadinejad disse que as medidas prejudicarão aqueles que defendem as sanções e não os iranianos. Segundo ele, as medidas que atingem diretamente a economia do Irã resultam de uma ;guerra psicológica;. Ele não mencionou as suspeitas sobre a suposta produção de armas atômicas por meio do programa nuclear.

As informações são da Presidência da República e da agência iraniana de notícias, a Irna. O ministro da Economia do Irã, Shamsoddin Hosseini, acrescentou nesta segund-feira (9/8) que os iranianos superarão as dificuldades causadas pelas sanções por meio da ;fé; e de ;habilidades; que dispõem. "Com a ajuda das medidas necessárias, sabedoria, coragem e gestão da nação iraniana, os produtores e comerciantes, nós todos vamos passar esta fase também", disse ele.

Ahmadinejad discursou durante a comemoração da Semana Internacional das Mesquitas, em Teerã. Segundo o presidente, as sanções serão usadas pelo governo iraniano como uma oportunidade para expandir a produção interna do país e globalizar as commodities de produtos iranianos. Ele não detalhou como será este processo.

[SAIBAMAIS]Ahmadinejad afirmou ainda que há um ;esforço do governo dos Estados Unidos; para promover ;um espécie de esforço opressivo e uma guerra psicológica para forçar a nação iraniana a abrir mão de princípios;. Em seguida, o presidente ressaltou o que considera essencial: "Esta nação nunca vai deixar de se comprometer com a independência, a integridade, os princípios, exigindo Justiça e da opressão de oposição ."

Desde junho, o Irã está submetido a uma série de sanções impostas pelo Conselho das Nações Unidas e União Europeia, além de medidas unilateralmente definidas pelos Estados Unidos e o Canadá. As restrições atingem as áreas comercial, bancária e militar, além de proibir as negociações envolvendo os representantes dos países envolvidos e do Irã.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação