Agência France-Presse
postado em 13/08/2010 14:22
As autoridades reforçaram a vigilância nas sedes de vários órgãos de comunicação, em Bogotá, depois do atentado com carro-bomba desta quinta-feira que teria sido dirigido contra a rádio Caracol e deixou pelo menos oito feridos e danos materiais, informou nesta sexta-feira (13/8) o comandante da polícia colombiana, general David Guzmán."Foi redobrada a atenção nesses locais e em outras cidades do país, como medida preventiva depois do ataque", disse.
Na capital colombiana, observava-se o aumento dos efetivos policiais em frente a radioemissoras, canais de televisão, jornais e outros meios de comunicação, comprovaram jornalistas.
[SAIBAMAIS]Segundo o diretor do programa ;6 A.M. Hoy por Hoy; da rádio Caracol, Darío Arizmendi, a força pública que vigiava o prédio tinha sido retirada há três semanas. Ele informou que a explosão foi registrada no momento em que iniciava a emissão.
O ministro colombiano da Defesa, Rodrigo Rivera, que tem a seu cargo as Forças Militares e a Polícia, considerou "grave" a denúncia de Arizmendi e prometeu investigar o caso.
No edifício onde funcionava a Caracol - uma rede de emissoras pertencente ao Grupo Prisa da Espanha, também se situavam a agência espanhola de notícias EFE, bancos privados, o consulado do Equador e o escritório do ex-presidente colombiano e ex-secretário-geral da OEA, César Gaviria.