Agência France-Presse
postado em 18/08/2010 18:20
A americana Lori Berenson, condenada por terrorismo teve a liberdade condicional anulada por um tribunal peruano, entregando-se hoje (18/8) à Polícia Judiciária, em Lima, informou o advogado Aníbal Apari.A cidadã americana havia conseguido a liberdade condicional em 27 de maio, depois de cumprir 15 anos de una pena de 20 anos de prisão imposta a ela por colaboração com o Movimento guerrilhiro Revolucionario Túpac Amaru (MRTA).
A juíza Jesica León considerou, na época, que merecia o benefício, por boa conduta.
Em audiência realizada na última segunda-feira, antes da decisão da Corte sobre o caso, a americana, de 40 anos, pediu "perdão às pessoas que foram afetadas por minhas palavras ou por meus atos".
"Lamento profundamente e me arrependo disso", afirmou Berenson, ao mesmo tempo em que admitiu ter feito parte do MRTA, mas destacou que nunca ocupou a "direção do grupo, ou participou de atos de violência, de sangue".
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Mundo
Justiça peruana cancela liberdade condicional de acusada de terrorismo
Agência France-Presse
postado em 18/08/2010 18:20
A americana Lori Berenson, condenada por terrorismo teve a liberdade condicional anulada por um tribunal peruano, entregando-se hoje (18/8) à Polícia Judiciária, em Lima, informou o advogado Aníbal Apari.A cidadã americana havia conseguido a liberdade condicional em 27 de maio, depois de cumprir 15 anos de una pena de 20 anos de prisão imposta a ela por colaboração com o Movimento guerrilhiro Revolucionario Túpac Amaru (MRTA).
A juíza Jesica León considerou, na época, que merecia o benefício, por boa conduta.
Em audiência realizada na última segunda-feira, antes da decisão da Corte sobre o caso, a americana, de 40 anos, pediu "perdão às pessoas que foram afetadas por minhas palavras ou por meus atos".
"Lamento profundamente e me arrependo disso", afirmou Berenson, ao mesmo tempo em que admitiu ter feito parte do MRTA, mas destacou que nunca ocupou a "direção do grupo, ou participou de atos de violência, de sangue".
A libertação de Berenson, em maio passado, foi motivo de protestos de amplos setores políticos e sociais, num país que viveu 20 anos de violência da parte dos grupos guerrilheiros MRTA e da organização maoísta Sendero Luminoso, entre 1980 e 2000. O conflito armado deixou 70 mil mortos e desaparecidos.
O procurador Julio Galindo explicou que, para a anulação da liberdade condicional dada a Berenson, foi levada em conta uma irregularidade de procedimento: a juíza León não verificou a situação do domicílio onde passaria a viver.
"A magistrada deverá se pronunciar novamente, mas até lá ela ficará reclusa", precisou Galindo.
Houve queixas especialmente fortes dos vizinhos do distrito de Miraflores, onde Berenson se instalou.
Concretamente, ela participou em 1995 de um plano frustrado do MRTA para tomar o Congresso da República e forçar a libertação de presos da guerrilha.
Lori Berenson é mãe de Salvador, um menino de um ano, que vivia com ela todo na prisão em Lima, fruto do relacionamento com o advogado Aníbal Apari.
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