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EUA desaconselham tirar conclusões precipitadas sobre iemenitas presos

Agência France-Presse
postado em 31/08/2010 19:25
Washington - As autoridades americanas desaconselharam nesta terça-feira (31/8) "tirar conclusões precipitadas" no caso dos iemenitas detidos em Amsterdã em um voo proveniente de Chicago e declarados suspeitos de "complô terorista".

"O caso está sob investigação, mas até agora os dois passageiros não foram acusados de nenhum crime nos Estados Unidos e desaconselhamos tirar conclusões precipitadas", disse o Departamento de Segurança Interna em comunicado.

Os dois iemenitas foram presos ontem no aeroporto de Amsterdã ao desembarcar de um voo procedente dos Estados Unidos. A suspeita é de conspiração para atos terroristas, indicou um porta-voz da Justiça holandesa nesta terça-feira.

Os dois homens foram detidos a bordo de um avião procedente de Chicago e a imprensa americana afirmou que a dupla planejava um "atentado terrorista".

A ABC News informou que os dois homens foram identificados como Ahmed Mohamed Nasser al-Soofi, residente em Detroit (Michigan) e oriundo do Iêmen, e Hezam al-Murisi.

Os dois foram autorizados a embarcar no voo Chicago-Amsterdã apesar das suspeitas dos serviços de segurança a respeito de Al-Soofi, destaca a ABC News.

O departamento de Segurança Interna dos EUA confirmou ter advertido as autoridades holandesas sobre "elementos suspeitos" na bagagem dos dois homens que partiram de Chicago. "Elementos suspeitos foram descobertos na bagagem de dois passageiros do voo 908 da United que partiu de Chicago O;Hare para Amsterdã na tarde de domingo. Os objetos não foram considerados perigosos (para o voo), mas provocaram a troca de informação com as autoridades holandesas", destacou o Departamento de Segurança Interna.

Os iemenitas estavam legalmente nos Estados Unidos antes de entrar no voo para Amsterdã, disse um alto funcionário da inteligência americana. "Estavam aqui legalmente", completou o oficial, que falou sob anonimato.

Eles estão sob custódia e "nos próximos dias será anunciado se serão condenados", disse um porta-voz da Procuradoria Nacional holandesa em coletiva de imprensa nesta terça-feira em Amsterdã.

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