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Estabilidade interna e combate à guerrilha são desafios de Santos

postado em 01/09/2010 10:12
Brasília ; O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, assumiu o poder no último dia 7 com uma série de desafios desde a negociação de um acordo de paz com a Venezuela até o combate às guerrilhas e aos grupos paramilitares, assim como à violência e ao narcotráfico. De uma família bem-sucedida de empresários, Santos perdeu o pai no embate com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O próprio presidente sofreu um atentado e teve a mandíbula fraturada.

Ex-ministro da Defesa do governo Álvaro Uribe, a quem sucedeu, Santos foi apontado como um negociador duro e determinado. Dias antes da sua posse, os guerrilheiros enviaram mensagens manifestando disposição para negociar.

Com maioria no Congresso, Santos conta com a maioria do apoio parlamentar. Mas internamente, o novo governo deverá enfrentar demandas como os apelos para o aumento de oportunidades de emprego e as possibilidades de crédito.

Inicialmente, Santos já saiu vitorioso ao fechar o acordo com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, encerrando o conflito que durou cerca de três semanas. Em junho, o embaixador colombiano denunciou, durante sessão da Organização dos Estados Americanos (OEA), a presença de 1,5 mil guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) em território venezuelano.

Após a denúncia colombiana, Chávez anunciou o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia. Foi intensificada a segurança na área de fronteira e instaurado um clima de tensão. Presidentes sul-americanos se uniram na tentativa de buscar um acordo para o fim do impasse. O presidente venezuelano negou as acusações.

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