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Pesquisadores da UFRJ dão curso sobre energia para técnicos da Bolívia

postado em 20/09/2010 21:22
Rio de Janeiro ; Os pesquisadores do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão na cidade de Cochabamba, na Bolívia, dando um curso sobre energia eólica para cerca de 50 especialistas do setor elétrico daquele país. A iniciativa faz parte do programa de integração energética na América do Sul, desenvolvido pela UFRJ.

O curso abrange informações sobre políticas públicas e as formas como o Brasil está incorporando a energia dos ventos na matriz energética nacional, disse à Agência Brasil o coordenador do Gesel, professor Nivalde de Castro. ;A UFRJ, por meio do Gesel, está contribuindo para ampliar o relacionamento e o conhecimento entre o Brasil e a Bolívia, que são a base de qualquer integração energética;, disse Castro.

O economista do Gesel não tem dúvidas de que a integração energética sul americana tem condições de se tornar realidade em breve tempo. ;Estudos indicam claramente que a integração energética se tornará uma realidade, dada à posição estratégica que o Brasil tem, à dimensão do setor elétrico do país, ao modelo do setor elétrico muito estruturado e consolidado, à capacidade de financiamento. E a Eletrobrás como instrumento que agiliza essa integração energética;, afirmou.

Amanhã (21) e quarta-feira (22), o Gesel estará em La Paz, capital da Bolívia, onde dará curso a pedido do Ministério de Hidrocarbonetos e Energia sobre o marco regulatório do setor elétrico brasileiro, do qual participarão técnicos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Nivalde de Castro afirmou que a receptividade aos cursos tem sido positiva. Ainda em outubro, nos dias 25 e 26, atendendo a pedido do governo de El Salvador, o Gesel levará os pesquisadores àquele país para aulas a técnicos do setor de energia do país.

No Brasil, o Gesel está realizando curso de pós graduação em análise econômica da integração energética. Essa é a segunda turma do curso, realizado no Rio de Janeiro, e da qual participam 35 alunos de sete países.

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