Colômbia diz que morte de chefe militar é golpe histórico nas Farc
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Colômbia diz que morte de chefe militar é golpe histórico nas Farc

O chefe militar das Farc, Jorge Briceño, apelidado Mono Jojoy, o segundo no comando dessa guerrilha, morreu nesta quinta-feira em um ataque das forças militares colombianas, o que foi classificado pelo presidente Juan Manuel Santos como o golpe mais importante já aplicado contra essa organização.

"Este é o golpe mais contundente contra as Farc, mais que o foi dado contra Raúl Reyes, porque ele era o símbolo do terror, ele simbolizava a violência", afirmou Santos desde Nova York, onde estava participando na assembleia geral das Nações Unidas.

"Havíamos anunciado, diante dos ataques terroristas cometidos nos últimos dias, que haveria uma Operação Boas-Vindas, e esta é a operação Boas-Vindas às Farc", comentou ainda.

"Essa operação foi acertada no fim da semana passada, e antes de pegar o avião (para Nova York), eu me reuni com o ministro da Defesa e comandantes e autorizei o ataque", revelou o presidente.

"Para o resto das Farc, dizemos que não vamos baixar a guarda", acrescentou.

O corpo de Briceño, de 57 anos, foi encontrado nas primeiras horas desta quinta-feira, depois do bombardeio de um grande acampamento das Farc na zona de La Macarena, departamento de Meta, centro da Colômbia, informou o ministro da Defesa, Rodrigo Rivera.

[SAIBAMAIS]Na operação, que deixou 20 guerrilheiros mortos, participaram 30 aviões de combate e 16 helicópteros, assim como 250 homens de todas as forças armadas (Exército, Polícia, Força Aérea e Marinha), e foram usadas bombas inteligentes, indicou uma fonte do ministério da Defesa à AFP.

"Felicitações a nossos homens, aos nossos heróis da pátria", acrescentou Santos, que atuava como ministro da defesa quando foi morto Raúl Reyes, que era o segundo em comando das Farc, em um bombardeio no Equador em 1o. de março de 2008.

Santos, que foi ministro da Defesa entre 2006 e 2009, assumiu a presidência da Colômbia em 7 de agosto com a promessa de manter a política de segurança democrática do ex-presidente Alvaro Uribe, de combate frontal à guerrilha.

Após sua posse, as Farc lançaram vários ataques em diversos pontos do país em sinal de desafio.

O presidente também felicitou o ministro Rivera, que afirmou que este "talvez seja o golpe mais forte na história da Colômbia contra esta organização narcoterrorista".

O ex-presidente conservador Andrés Pastrana, que manteve infrutíferos diálogos de paz com a guerrilha há dez anos, considerou que a morte de Briceño é um golpe no coração das Farc".

"Jojoy era o verdadeiro guerrilheiro, o combatente, o homem encarregado de gerar o terror, o que tinha mais mortes sobre as costas", afirmou Pastrana.

"O chefe militar das Farc era um dos colombianos mais odiados por nossos compatriotas, por sua crueldade", declarou ainda o ministro Rivera.

Jorge Briceño também era requerido nos Estados Unidos por trafico de drogas e o sequestro de três americanos que foram libertados na operação Jaque, em 2 de julho de 2008.

Briceño tinha pelo menos 62 ordens de prisão emitidas pela justiça colombiana por delitos como homicídio, sequestro e terrorismo, e também pesava contra ele um pedido de extradição por parte dos Estados Unidos por narcotráfico.

As forças armadas haviam intensificado desde o início do ano a busca por Briceño, reconhecido como chefe militar da guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), mas até agora não haviam tido êxito.

As forças armadas buscam também Alfonso Cano, o máximo chefe das Farc, aparentemente estaria ao sul da Colômbia.

Nesse sentido, Rivera enviou uma mensagem a Cano para que desmobilize suas forças.

"Alfonso Cano, entregue-se. Garantimos sua vida dentro de nossa ordem jurídica", afirmou o ministro em coletiva de imprensa.

"Essa atitude não faz sentido. O chamado é que se desmobilizem, que se entreguem", acrescentou Rivera, dirigindo-se aos guerrilheiros das Farc e do ELN.

As Farc travam há 46 anos uma luta armada contra o Estado colombiano, e atualmente contariam com cerca de 8.000 combatentes, segundo o Ministério da Defesa.

Na Colômbia também opera a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), que teria cerca de 2.500 combatentes.

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