Agência France-Presse
postado em 26/09/2010 14:24
A Justiça argentina ordenou ao Estado que se abstenha de modificar a prestação de serviços da internet da empresa Fibertel, do poderoso grupo multimídia Clarín, um mês depois de o Executivo anunciar a caducidade da licença da empresa."O Estado nacional deverá se abster por si e/ou através de seus organismos ou terceiros de afetar de qualquer forma a efetiva prestação do serviço de internet Fibertel", diz o veredicto do juiz federal Elvio Sagarra, noticiaram este domingo nos jornais Clarín e La Nación.
Na medida cautelar, decidida na sexta-feira, o juiz ordena que que seja suspensa "a aplicação e a execução da Resolução N; 100 da Secretaria de Comunicações".
Nesta resolução, dedicida em 19 de agosto, o ministério havia disposto a caducidade da licença da Fibertel e imposto um prazo de 90 dias para que a empresa deixasse de operar sob o argumento de ilegalidade da empresa.
O governo de Cristina Kirchner vive um confronto com a empresa multimídia mais poderosa da Argentina.