Os 33 mineiros presos há mais de dois meses no fundo da mina San José, no Chile, estão ansiosos para voltar à superfície, mas demonstraram solidariedade e companheirismo nestes últimos momentos de drama, oferecendo-se para sair por último.
"Gostaria de ilustrar o que eles estão vivendo hoje com uma conversa que tivemos ontem (sábado): eu falei com eles para explicar que precisamos estabelecer uma ordem de subida, e que esta ordem seria determinada de acordo com eles e com base em razões técnicas", relatou o ministro da Saúde, Jaime Mañalich.
"E qual foi a reação deles? ;Ministro, muito bem, mas eu quero ir por último;. Depois outro disse: ;não compadre, eu havia dito que vou por último;. ;Não, eu serei o último!', respondeu um terceiro".
"Eles mantêm um ânimo completamente admirável, de solidariedade e companheirismo", afirmou Mañalich.
Em relação à saúde do grupo, o ministro destacou que os 33 "se mantêm em ótimas condições. As pessoas que estão lá no fundo da mina não são pacientes, são pessoas saudáveis que até o dia do acidente estavam trabalhando normalmente".
"São 33 pessoas maduras, completamente capazes de cuidar de si, e que conseguiram enfrentar um teste provavelmente nunca antes vista na história do ser humano".