MOSCOU - O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, felicitou o colega do Chile, Sebastián Piñera, pelo resgate dos 33 mineiros de San José. "Eu o felicito de todo coração pelo fim tão esperado dessa operação única de resgate dos mineiros de San José", escreveu Medvedev ao colega chileno. "A operação é uma prova brilhante de que mesmo os testes mais graves podem ser superados com a vontade e o valor dos homens, unidos por um mesmo objetivo", completa a mensagem.Na internet, os russos não esconderam a amargura, em um país que perdeu 90 homens no último acidente de mineração, em maio. As autoridades são acusadas de não fazer o máximo para salvar vidas.Muitos internautas do país lembraram o naufrágio do Kursk no mar de Barents em 12 de agosto de 2000, fato que emocionou o mundo por quase duas semanas.O submarino, a 100 metros de profundidade depois de sofrer uma explosão, só foi alcançado no dia 21 de agosto. Moscou demorou quatro dias para aceitar a ajuda estrangeira. Os 118 membros de tripulação morreram na tragédia.O então presidente Vladimir Putin esperou cinco dias para interromper as férias, algo parecido com o que fez Medvedev este ano: o chefe de Estado demorou a suspender as férias no momento em que o país era afetado por incêndios devastadores, que mataram 53 pessoas.
MOSCOU - O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, felicitou o colega do Chile, Sebastián Piñera, pelo resgate dos 33 mineiros de San José. "Eu o felicito de todo coração pelo fim tão esperado dessa operação única de resgate dos mineiros de San José", escreveu Medvedev ao colega chileno. "A operação é uma prova brilhante de que mesmo os testes mais graves podem ser superados com a vontade e o valor dos homens, unidos por um mesmo objetivo", completa a mensagem.Na internet, os russos não esconderam a amargura, em um país que perdeu 90 homens no último acidente de mineração, em maio. As autoridades são acusadas de não fazer o máximo para salvar vidas.Muitos internautas do país lembraram o naufrágio do Kursk no mar de Barents em 12 de agosto de 2000, fato que emocionou o mundo por quase duas semanas.O submarino, a 100 metros de profundidade depois de sofrer uma explosão, só foi alcançado no dia 21 de agosto. Moscou demorou quatro dias para aceitar a ajuda estrangeira. Os 118 membros de tripulação morreram na tragédia.O então presidente Vladimir Putin esperou cinco dias para interromper as férias, algo parecido com o que fez Medvedev este ano: o chefe de Estado demorou a suspender as férias no momento em que o país era afetado por incêndios devastadores, que mataram 53 pessoas.