Manila - Um pescador morreu nesta segunda-feira (18/10) vítima do tufão Megi, que atingiu a ponta norte das Filpinas provocando avalanches de lodo nas zonas montanhosas e a formação de imensas ondas ao longo do litoral.
Trata-se da tempestade mais forte já registrada este ano, segundo os serviços de socorro. Um pescador morreu afogado num rio da cidade de Tuguegarao (norte), informou a Defesa Civil.
As escolas permaneceram fechadas e milhares de pessoas foram obrigadas a deixar a ilha de Luzon, a principal do país.
A província de Isabela, situada no extremo norte do país, foi a primeira a ser afetada pelo tufão.
O Megi não deve passar por Manila, a capital de 12 milhões de habitantes, mas o governo pediu aos habitantes que permaneçam alertas, já que a previsão é de fortes chuvas.
O Megi é considerado pelo governo um "supertufão".
"Temos deslizamentos de terra nas montanhas, uma maré forte e grandes ondas ao longo da costa, assim como advertências de inundações", informou Graciano Yumol, chefe governamental de meteorologia, em uma entrevista ao canal de tv GMA7.
Megi avança para o sudoeste a 19km/h, com ventos de até 269km/h, e deve prosseguir viagem para o oeste e entrar no Mar da China Meredicional nesta terça.
As Filipinas são atingidas todos os anos por cerca de vinte tufões.
A tempestade tropical Ketsana e o tufão Parma, em setembro e outubro de 2009, provocaram graves inundações, mataram mais de mil pessoas e deixaram 10 milhões de flagelados.
Em Pequim, o centro meteorológico nacional advertiu, em um comunicado, que Megi, que significa "Peixe-gato" em coreano, deve ser o tufão mais forte ao ano.