Agência France-Presse
postado em 27/10/2010 21:26
Buenos Aires - A repentina morte do ex-presidente argentino Néstor Kirchner foi lamentada nesta quarta-feira (27/10) por diversos líderes do país, como o vice-presidente, Julio Cobos, e os ex-presidentes Carlos Menem (1989-1999), Eduardo Duhalde (2002-2003) e Fernando de la Rúa (1999-2001)."Acompanhamos em sua dor a presidente Cristina Kirchner e seus filhos, e nos colocamos a sua disposição", afirmou Cobos, hoje adversário da líder argentina.
Cobos colocou o Congresso à disposição da família Kirchner para o funeral do líder peronista, mas a cerimônia ocorrerá no Salão dos Patriotas Latino-Americanos, na Casa Rosada.
Menem, derrotado por Kirchner nas eleições de 2007, disse que "corresponde a todos os políticos, acima das diferenças, tratar de apoiar quem está atualmente à frente da Argentina".
Duhalde, que foi padrinho político de Kirchner e depois se tornou seu inimigo, disse que "seguramente o país inteiro vai ficar ao lado da presidente da Nação, sem rachas ou egoísmos, para honrar a institucionalidade de nossa jovem democracia".
"Minha solidariedade, meus pêsames. Vamos valorizar a paz na nossa Nação. É algo triste porque participava intensamente da nossa política", destacou o ex-presidente Fernando de la Rúa.
O prefeito de Buenos Aires e "presidenciável" Mauricio Macri estimou que "hoje é um dia de luto para todos os argentinos".
O ex-craque argentino Diego Maradona viajou a El Calafate, onde Kirchner morreu, para prestar pessoalmente as condolências a Cristina.
Leonel Messi, estrela do FC Barcelona e da seleção argentina, enviou uma carta à Cristina para expressar profundo pesar pela morte de Kirchner.
"Minhas sinceras condolências à presidente e à família Kirchner neste momento", escreveu no Twitter o tenista David Nalbandián, que disputa na França o torneio ATP de Montpellier.