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Governo Mujica enfrenta onda de greves e denuncia "motivação política"

Agência France-Presse
postado em 22/11/2010 20:43
Montevidéu - O governo uruguaio enfrenta nesta semana uma série de greves, dos serviços médicos, passando pelos bancos, controle aéreo e coleta de lixo.

"São tempos complexos e difíceis", admitiu nesta segunda-feira o diretor nacional do Trabalho, Luis Romero considerando que, por trás das paralisações há "motivações políticas".

"Há uma questão ideológica por trás de tudo isto" e citou políticos da oposição.

Os sindicatos de médicos do interior do país e os anestesistas iniciam nesta terça-feira uma paralisação por tempo indefinido que será seguida, a partir desta sexta-feira (26/11), por profissionais afiliados ao Sindicato Médico do Uruguai.

Os médicos acompanham os tabeliães - que realizaram semana passada a primeira greve na história do setor.

Os funcionários dos bancos públicos, em conflito há duas semanas, também resolveram retomar as paralisações de uma hora no Clearing (Serviço de Compensação de cheques).

Os controladores aéreos já iniciaram greves diárias de três horas, com atraso dos voos, para exigir a aprovação de um estatuto de gestão e melhores salários.

Outro conflito que preocupa o governo, é o dos coletores de lixo da capital, onde reside a metade dos 3,4 milhões de uruguaios.

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