Agência France-Presse
postado em 03/12/2010 09:43
Seul - Seul responderá com ataques aéreos para "punir severamente o agressor" se Pyongyang lançar novos ataques militares, declarou o novo ministro sul-coreano da Defesa Kim Kwan-Jin, dez dias depois do bombardeio norte-coreano de uma ilha da Coreia do Sul."Sem nenhuma dúvida, utilizaremos a força aérea para responder", afirmou Kim Kwan-Jin, indagado durante uma sessão no Parlamento sobre como agiria em caso de um novo ataque norte-coreano.
Seul respondeu com disparos de mísseis ao bombardeio lançado pela Coreia do Norte contra a ilha de Yeonpyeong em 23 de novembro. O ataque norte-coreano provocou quatro mortos e o repúdio da comunidade internacional.
No dia do ataque, o governo de Seul declarou não ter reagido com bombardeios aéreos para evitar uma escalada. Mas sua resposta militar foi severamente criticada por uma parte da classe política e pela imprensa, que a considerou fraca demais.
O ministro da Defesa pediu demissão e foi substituído por Kim Kwan-Ji, que havia sido chefe do Estado Maior das forças armadas (2006-2008), conhecido por suas qualidades de comando e sua experiência em estratégia militar, depois de ter servido durante 40 anos no exército.
Nesta sexta-feira, Kim afirmou que a Coreia do Sul exerceria seu direito à defesa e "puniria severamente o agressor, até que a fonte de hostilidade fosse eliminada". No entanto, estimou que a probabilidade de uma verdadeira guerra entre as duas Coreias é limitada.