Agência France-Presse
postado em 06/12/2010 20:53
Bruxelas - O ministro das Finanças da Eurozona, Jean-Claude Juncker, estimou nesta segunda-feira (6/12) desnecessário aumentar "imediatamente" o fundo de resgate para os países em apuros, apesar da inquietação gerada pelo estado das finanças públicas de sócios como Portugal e Espanha."Não vemos a necessidade de tomar medidas imediatas", afirmou Juncker ao ser interrogado sobre a possibilidade de destinar mais recursos ao fundo de resgate, ao término de uma reunião do Eurogrupo em Bruxelas.
O fundo está dotado de 440 bilhões de euros provenientes dos países da zona do euro, além de uma contribuição de 250 bilhões de euros do Fundo Monetário Internacional e de 60 bilhões da União Europeia (UE).
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, apoiou na última semana a ampliação desses recursos de forma a garantir que sejam suficientes caso novos países precisem ser resgatados, após a ajuda aprovada para Grécia e Irlanda.
Os especialistas estimam que o montante atual seria insuficiente para salvar Portugal e Espanha, se eles decidissem pedir ajuda devido à situação difícil de suas finanças públicas.
Entretanto, os dois governos não se cansam de repetir que não precisam desse "salva-vidas".