postado em 10/01/2011 13:46
A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta para o aumento das denúncias de casos de violência sexual em países que vivem situação de conflito, como o Congo e a Costa do Marfim, na África, e o Haiti, no Caribe. A representante especial da ONU na área de violência sexual em conflitos, Margot Wallstr;m, apelou para que as autoridades públicas redobrem a atenção em torno das acusações.Wallstr;m disse que a violência sexual é usada como ;arma tática de guerra; e que a impunidade ;não pode mais ser tolerada;. ;(Além do Congo) também estou preocupada com a violência no Haiti e na Costa do Marfim, com o uso da violência sexual como arma tática de guerra ou a fim de espalhar o terror contra os opositores políticos é inaceitável;, disse ela.
Em seguida, a representante das Nações Unidas ressaltou que a impunidade para tais crimes não deve mais ser tolerada. ;Vou continuar a acompanhar de perto a evolução dos casos nesses países.; As informações são da agência de notícias da ONU.
Em dezembro passado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução autorizando a divulgação de uma lista precisamente sobre os grupos armados em atuação no mundo, que são suspeitos de cometer violência sexual. O objetivo, de acordo com o órgão, é aprovar sanções a esses grupos.
As denúncias mais recentes, enviadas à ONU, referem-se ao Congo. De acordo com Wallstr;m, as autoridades do país devem investigar as violações registradas na província de South Kivu. ;As autoridades devem fazer de tudo que estiver ao seu alcance para evitar os abusos de todos os tipos e assegurar que os responsáveis sejam levados à Justiça", pediu ela.
Na semana passada, a organização não governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF) informou às Nações Unidas que homens armados, no Congo, estupraram mais de 30 mulheres na noite de Ano -Novo durante um ataque em Fizi City. Depois da denúncia, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no República Democrática do Congo (Monusco) criou um banco de dados.