Agência France-Presse
postado em 11/01/2011 16:01
Bogotá - Colômbia, Brasil e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) estão acertando os protocolos de segurança para receber, provavelmente nas próximas duas semanas, os cinco reféns que a guerrilha das Farc libertará de forma unilateral, anunciou Eduardo Pizarro, delegado do governo colombiano para o processo de libertação dos reféns.
Pizarro explicou que já existem condições apropriadas para dar início à operação de recepção de dois civis e três militares, em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"A bola está no campo das Farc porque tudo o que é necessário para a libertação está pronto. Estamos esperando simplesmente as coordenadas dos lugares nos quais ocorrerão as libertações", declarou Pizarro falando à rádio Caracol de Bogotá.
Ele explicou que os dois protocolos que fixam as condições de segurança e a logística para facilitar a entrega dos cinco sequestrados estão adiantados, o que considerou como um fato irreversível.
"Estamos avançando na assinatura de um convênio com a Cruz Vermelha Internacional e com o governo do Brasil porque os helicópteros brasileiros na fronteira com a Colômbia levam o emblema da Cruz Vermelha Internacional, e estes helicópteros são coordenados pela CICV e os pilotos brasileiros", explicou.
A respeito do segundo protocolo, indicou que é muito importante porque, através dele, a CICV e o ministério da Defesa colombiano coordenam medidas de segurança que serão tomadas assim que a zona para a entrega dos reféns seja designada.
Indicou ainda que, como nas duas operações de libertação anteriores nas quais o Brasil participou com helicópteros, 24 horas antes e 24 horas depois da entrega cessarão as operações militares na zona em questão.
A guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia anunciou em 8 de dezembro passado que libertaria dois militares, dois vereadores e um policial sequestrados entre 2007 e 2010, entregando o grupo à ex-senadora Piedad Córdoba.
Serão libertados o major da polícia Guillermo Solórzano, o cabo do Exército Salín Sanmiguel, o fuzileiro Henry López Martínez e os vereadores Marcos Vaquero e Armando Acuña.
Destituída do Congresso por suas ligações com a guerrilha, Piedad Córdoba já intermediou a libertação de 14 reféns das Farc, vários com a ajuda do presidente venezuelano, Hugo Chávez.
A libertação dos cinco reféns foi apresentada pelas Farc como um "gesto de humanidade e desagravo" pela destituição de Córdoba.
Esta será a terceira participação do Brasil em uma operação desta natureza, Em duas libertações precedentes, o governo brasileiro concedeu helicópteros para buscar os reféns na selva colombiana.
As Farc mantêm 19 militares e policiais como reféns, e insistem em trocá-los por guerrilheiros presos, em particular Simón Trinidad, detido nos Estados Unidos por sequestro. As Farc são a principal guerrilha da Colômbia, com entre 7 mil e 11 mil combatentes.
Pizarro explicou que já existem condições apropriadas para dar início à operação de recepção de dois civis e três militares, em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"A bola está no campo das Farc porque tudo o que é necessário para a libertação está pronto. Estamos esperando simplesmente as coordenadas dos lugares nos quais ocorrerão as libertações", declarou Pizarro falando à rádio Caracol de Bogotá.
Ele explicou que os dois protocolos que fixam as condições de segurança e a logística para facilitar a entrega dos cinco sequestrados estão adiantados, o que considerou como um fato irreversível.
"Estamos avançando na assinatura de um convênio com a Cruz Vermelha Internacional e com o governo do Brasil porque os helicópteros brasileiros na fronteira com a Colômbia levam o emblema da Cruz Vermelha Internacional, e estes helicópteros são coordenados pela CICV e os pilotos brasileiros", explicou.
A respeito do segundo protocolo, indicou que é muito importante porque, através dele, a CICV e o ministério da Defesa colombiano coordenam medidas de segurança que serão tomadas assim que a zona para a entrega dos reféns seja designada.
Indicou ainda que, como nas duas operações de libertação anteriores nas quais o Brasil participou com helicópteros, 24 horas antes e 24 horas depois da entrega cessarão as operações militares na zona em questão.
A guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia anunciou em 8 de dezembro passado que libertaria dois militares, dois vereadores e um policial sequestrados entre 2007 e 2010, entregando o grupo à ex-senadora Piedad Córdoba.
Serão libertados o major da polícia Guillermo Solórzano, o cabo do Exército Salín Sanmiguel, o fuzileiro Henry López Martínez e os vereadores Marcos Vaquero e Armando Acuña.
Destituída do Congresso por suas ligações com a guerrilha, Piedad Córdoba já intermediou a libertação de 14 reféns das Farc, vários com a ajuda do presidente venezuelano, Hugo Chávez.
A libertação dos cinco reféns foi apresentada pelas Farc como um "gesto de humanidade e desagravo" pela destituição de Córdoba.
Esta será a terceira participação do Brasil em uma operação desta natureza, Em duas libertações precedentes, o governo brasileiro concedeu helicópteros para buscar os reféns na selva colombiana.
As Farc mantêm 19 militares e policiais como reféns, e insistem em trocá-los por guerrilheiros presos, em particular Simón Trinidad, detido nos Estados Unidos por sequestro. As Farc são a principal guerrilha da Colômbia, com entre 7 mil e 11 mil combatentes.