Pelo menos 500 pessoas foram detidas nesta quarta-feira no Egito, após a decisão das autoridade de proibir manifestações contra o presidente Hosni Moubarak, informaram os serviços de segurança.
Entre os detidos figuram 90 pessoas que se manifestavam na praça Tahrir, centro do Cairo, e 121 membros da organização islamita Irmandade Muçulmana, oficialmente proibida, mas tolerada no país, detidos em Asiut, no sul da capital egípcia.
Policiais e manifestantes voltaram a se enfrentar nesta quarta-feira no centro do Cairo e na cidade de Suez, a leste da capital, no segundo dia de protestos contra o governo Mubarak, no poder há três décadas, e apesar da proibição decretada pelas autoridades.
Cerca de 2.000 pessoas foram às ruas em Suez, segundo testemunhas, no mesmo local em que três pessoas perderam a vida nos confrontos de terça-feira; uma das vítimas de ferimentos recebidos faleceu nesta quarta.
Um policial morreu na terça, na capital egípcia.