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Crise política no Egito intensifica mobilização de líderes mundiais

postado em 05/02/2011 17:14
A crise política no Egito intensificou neste sábado (5/2) a mobilização dos líderes internacionais em busca de uma solução para o impasse que dura 12 dias. A chanceler alemã Angela Merkel e a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, ratificaram o pedido ao presidente egípcio, Hosni Mubarak, para que ele inicie o processo de transição democrática no país.

O apelo de Hillary e Merkel ocorre no momento que caiu a cúpula governista ; inclusive Gamal Mubarak, filho do presidente ; e que as manifestantes mantêm os protestos contra o governo.

"[Se Mubarak insistir] pode ser caótico e pode causar instabilidade a curto prazo. O processo só funciona se incluir a população e for transparente", disse Hillary. ;Pior ainda e já vivemos isso antes, quando a transição pode levar apenas a um outro regime autoritário", afirmou ela.
As informações são da agência estatal argentina Telam.

A chanceler Angela Merkel defendeu que a antecipação das eleições presidenciais ; marcadas para setembro ; só poderá ocorrer, se houver garantias de que o processo será democrático. "Seria errado chamar eleições o mais rapidamente para iniciar o processo de democratização", disse ela.

"Eu só posso aconselhá-los [os integrantes do governo Mubarak] a ouvir também as pessoas para que elas possam expressar suas opiniões", acrescentou Merkel referindo-se à população. Segundo a chanceler, o modelo de democracia ocidental não pode ser exportado para todas as regiões do mundo. A Alemanha anunciou ontem (4) a suspensão das exportações de armas para o Egito.

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