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Fórum Social Mundial é aberto em meio à contestação no mundo árabe

Agência France-Presse
postado em 06/02/2011 13:47
Dacar - O Fórum Social Mundial (FSM) a reunião anual dos antiglobalização, abriu neste domingo em Dacar, tendo como cenário os movimentos de contestação no mundo árabe, particularmente no Egito e na Tunísia, mas também no próprio Senegal, o país que o recebe.

A inauguração oficial desta décima primeira edição do FSM está sendo marcada por uma passeata de dez mil pessoas pelas ruas da capital senegalesa.

Até 11 de fevereiro, milhares de participantes esperados estarão divididos por diversos locais, em particular a Ilha de Goré, símbolo do tráfico negreiro, para debater e propor alternativas para o capitalismo "em crise", segundo eles.

O ex-presidente do Brasil Luiz Inacio Lula da Silva deverá participar, assim como o boliviano Evo Morales, o venezuelano Hugo Chavez, a dirigente do Partido Socialista francês, Martine Aubry, entre outras personalidades.

O encontro do FSM, realizado sempre logo depois do Fórum econômico mundial de Davos, se apresenta como contraponto à reunião da elite econômica e política, na exclusiva estação de esqui dos Alpes suíços.

O FSM foi criado em 2001 em Porto Alegre.

"A realização na África ilustra um dos maiores fracassos em três décadas de políticas neoliberais", diz a apresentação do FSM. "Em reação, os movimentos sociais e os cidadãos do mundo se juntam aos povos africanos que se recusam a pagar o preço das crises atuais pelas quais não têm nenhuma responsabilidade".

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