Mundo

Mais um enviado dos Estados Unidos desembarca no Brasil

postado em 09/02/2011 10:52
Brasília ; A um mês e meio da primeira visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil, o governo norte-americano envia o segundo emissário para negociar os acordos que deverão ser fechados com a presidenta Dilma Rousseff. Nesta quarta-feira (9/2) o secretário de Estado adjunto para Assuntos Econômicos, Energéticos e Comerciais norte-americano, Jose W. Fernandez, inicia viagem a Brasília e São Paulo.

A visita de Fernandez ocorre três dias depois de o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, ter vindo ao Brasil. No caso de Fernandez, o objetivo dele é guiar uma delegação que faz parte de um grupo de especialistas norte-americanos e brasileiros denominado Diálogo de Parceria Econômica (em inglês EPD). As informações são do governo dos Estados Unidos.

Os norte-americanos e brasileiros se reúnem amanhã (10), no Itamaraty. Criado em 2007, o Diálogo de Parceria Econômica tem o objetivo de facilitar as discussões entre os Estados Unidos e o Brasil para buscar o avanço econômico. Nas reuniões, será formalizado o memorando para a cooperação entre os dois países para que ambos aproveitem pesquisas desenvolvidas em cada região.

Em seguida, na sexta-feira (11), o secretário participa de um seminário sobre infraestrutura organizado para empresas americanas pelo Conselho Comercial Brasil-Estados Unidos da Câmara de Comércio Americana em São Paulo. A ideia é estimular parcerias para desenvolver projetos relacionados à energia, a petróleo e gás natural.

Na passagem pelo Brasil, na última segunda-feira (7), Geithner conversou com a presidenta Dilma e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, além de empresários. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos ocupa o cargo equivalente ao de ministro da Fazenda no governo norte-americano.

Nas reuniões, o norte-americano afirmou que Brasil enfrenta uma carga desproporcional de entrada de capital estrangeiro porque outras economias emergentes estão tentando sustentar moedas subvalorizadas. Geithner também conversou sobre acordos de cooperação financeira bilateral e também as negociações do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias mundiais).

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação