Agência France-Presse
postado em 12/02/2011 08:11
Cairo - Milhares de egípcios continuavam celebrando neste sábado (12/2) a vitória sobre o regime do presidente Hosni Mubarak, que renunciou na sexta-feira depois de passar 30 anos no poder, e afirmando o sentimento de renascimento no primeiro dia de uma nova era.As ruas do Cairo continuavam lotadas de manifestantes, em sua maioria os jovens que iniciaram a revolta popular com o uso da internet e conseguiram propagar as manifestações ao restante da sociedade egípcia, que protestou contra o regime de maneira incessante durante 18 dias até a renúncia de Mubarak.
"É uma festa! Renascemos", afirmou Osama Tufic Sadallah, um engenheiro agrícola de 40 anos.
"Estávamos atrás dos outros países, mas agora temos valor aos olhos dos demais, do mundo árabe", completou.
Exército retira barricadas
O Exército egípcio iniciou nesta manhã a retirada das barricadas da Praça Tahrir do Cairo, epicentro da revolta que provocou a queda do presidente Hosni Mubarak.
Os militares começaram o processo com as barricadas situadas ao lado do Museu Nacional egípcio, na entrada norte da praça.
O Exército também retirava das ruas os carros queimados nos confrontos entre as forças de segurança e os manifestantes pró e contrários a Mubarak.
Alguns civis colaboravam na limpeza da praça.
Os tanques do Exército posicionados nas ruas e avenidas que levam à Praça Tahrir foram deslocados para liberar a passagem.
Milhares de egípcios eufóricos permaneciam reunidos neste sábado na Praça Tahrir, um dia depois da renúncia de Mubarak pela pressão das ruas.
Os militares começaram o processo com as barricadas situadas ao lado do Museu Nacional egípcio, na entrada norte da praça.
O Exército também retirava das ruas os carros queimados nos confrontos entre as forças de segurança e os manifestantes pró e contrários a Mubarak.
Alguns civis colaboravam na limpeza da praça.
Os tanques do Exército posicionados nas ruas e avenidas que levam à Praça Tahrir foram deslocados para liberar a passagem.
Milhares de egípcios eufóricos permaneciam reunidos neste sábado na Praça Tahrir, um dia depois da renúncia de Mubarak pela pressão das ruas.
Com 80 milhões de habitantes, o Egito é o maior país do mundo árabe e uma potência regional. Mas 20% de sua população vive abaixo da linha da pobreza, ao mesmo tempo que as liberdades política e religiosas foram reduzidas durante décadas de regime autocrático.