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Venezuelanos em greve de fome pedem ajuda da OEA

Caracas - Os trezes venezuelanos em greve de fome para pedir a libertação de presos políticos alertaram neste sábado que prosseguirão com seu protesto até as últimas consequências e exigiram do secretário da OEA, José Miguel Insulza, que seja mais contundente frente ao governo de Hugo Chávez. A greve começou há duas semanas com nove pessoas, a maioria estudantes universitários, frente à sede da Organização de Estados Americanos em Caracas. Insulza pediu esta semana que os jovens interrompessem o protesto e usassem outra formas pacíficas de manifestar suas opiniões sem colocar em perigo sua integridade física. Concretamente, os grevistas querem a liberdade dos deputados opositores eleitos Biagio Piglieri e José Sánchez, que, segundo a oposição, foram julgados e condenados por razões políticas.