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União Europeia discute crise na Tunísia e no Egito

postado em 14/02/2011 08:39
Brasília ; A crise no Norte da África virou tema principal da União Europeia (UE) e do Parlamento Europeu ao longo desta semana. A chefe da diplomacia da UE, Catherine Aston, desembarca nesta segunda-feira (14/2) em Túnis, capital da Tunísia. Ashton chega ao país em momento de instabilidade política depois da queda do presidente Zine Al-Abidine Ben Ali, em 14 de janeiro.

Paralelamente, a Itália declarou ;emergência humanitária; porque 3 mil imigrantes tunisianos ingressaram no país nos últimos dias. A medida permite a liberação de fundos especiais e a contratação de funcionários para lidar com a situação. Os imigrantes pedem asilo político. As informações são da União Europeia e do Parlamento Europeu.

A insatisfação popular na Tunísia começou em meados de dezembro de 2010. Houve protestos isolados pedindo mudanças no governo. O ex-presidente fugiu da Tunísia e refugiou-se na Arábia Saudita. Em abril estão previstas eleições no país. Até lá, há um governo provisório que tenta manter a ordem na região.

O assunto será tema de uma sessão plenária, no Parlamento Europeu, na próxima quarta-feira (16). De acordo com a ata dos parlamentares, será discutida e aprovada uma resolução dos europeus sobre a crise na Tunísia e também no Egito.

Ashton pretendia estender a viagem da Tunísia para o Egito. No entanto, na semana passada, a chefe da Diplomacia da União Europeia recebeu recomendação das autoridades egípcias para não visitar o país. O conselho ocorreu antes da renúncia do presidente Hosni Mubarak, na última sexta-feira (11). Na ocasião, as autoridades egípcias informaram que não tinham tempo para receber Ashton.

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