O Itamaraty confirmou agora há pouco que uma embarcação paga pela construtora Queiroz Galvão já deixou o porto de Pireu, em Atenas (Grécia), rumo à cidade de Benghazi, na Líbia, para resgatar "um grupo de 148 brasileiros e cidadãos de outras nacionalidades". O barco deve levá-los até a ilha de Malta (país que integra a União Europeia).
O governo brasileiro informou ainda que voos fretados devem ocorrer para retirar o restante da comunidade estimada em 600 brasileiros que ainda aguardam para deixar o país.
"Foram obtidas junto às autoridades líbias as autorizações necessárias para a aterrissagem, no aeroporto de Trípoli, de cinco voos fretados pelas empresas para o embarque de seus funcionários, hoje e amanhã", diz a nota.
Mortes
Pelo menos 640 pessoas morreram na Líbia nos protestos contra o regime de Muamar Kadhafi desde 14 de fevereiro, anunciou nesta quarta-feira a Federação Internacional para os Direitos Humanos (FIDH).
O número representa mais que o dobro do balanço oficial do governo líbio de 300 mortos. A FIDH menciona 275 mortos em Trípoli e 230 na cidade de Benghazi, epicentro dos protestos.
Com informações da France Presse