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Países sul-americanos reagem à violência na Líbia e cobram providências

postado em 24/02/2011 10:21
Brasília ; Os líderes de países latino-americanos como o Brasil, Peru, El Salvador e a Colômbia defendem o fim da violência e a busca por uma acordo na Líbia. Paralelamente, governos da Europa e dos Estados Unidos sinalizam que podem adotar punições à gestão de Muammar Khadafi para pressioná-lo. Cuidadoso, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez, apelou para que o impasse seja solucionado sem a ;interferência ou intervenção estrangeira;.

Para o chanceler brasileiro, Antonio de Aguiar Patriota, a adoção de sanções não é o caminho ideal. Os representantes na União Europeia ; que reúne 27 nações ; analisam a hipótese de adotar medidas contra a Líbia para pressionar Khadafi a atender às reivindicações dos oposicionistas e deixar o poder. Recentemente, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou sanções à Coreia do Norte em decorrência de testes nucleares feitos pelo governo norte-coreano.

O chanceler cubano evitou criticar Khadafi. Segundo Rodríguez, as informações que chegam até o Ocidente são ;contraditórias;. Em Bogotá, os presidentes de El Salvador, Mauricio Funes, e da Colômbia, Juan Manuel Santos, condenaram a violência cometida por forças policiais contra manifestantes na Líbia e disseram que, para a comunidade internacional, é inadmissível o que ocorre no país.

No Peru, o presidente Alan García divulgou nota oficial, por meio do Ministério das Relações Exteriores, lamentando as mortes e a repressão à liberdade de expressão na Líbia. ;O governo do Peru condena veementemente a repressão que está sendo realizada pelo governo líbio aos manifestantes que expressam seu descontentamento e pacificamente exigem reformas no sistema político. Também lamenta as perdas de vidas e do uso da violência;, diz o comunicado.

Ontem (23), nos Estados Unidos, o presidente norte-americano, Barack Obama, fez seu primeiro pronunciamento à nação sobre os fatos que ocorrem na Líbia. Segundo ele, o ;derramamento de sangue é inaceitável;. Obama defendeu que a comunidade internacional ;fale uma única voz; referindo-se à pressão contra o governo Khadafi.

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