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Conselho de Direitos Humanos da ONU condena violência na Líbia

postado em 25/02/2011 12:08
AMÃ - Milhares de pessoas protestaram nesta sexta-feira (25/2) em Amã para pedir reformas constitucionais na maior manifestação na capital desde o início do movimento de protestos na Jordânia em janeiro.

Ao contrário da sexta-feira passada, quando partidários do regime atacaram os manifestantes, o protesto aconteceu de maneira calma.

Quase 10.000 pessoas, segundo os organizadores, protestaram no "dia da revolta" convocado pela oposição islamita e por 19 partidos e grupos da sociedade civil.

Quase 3.000 membros das forças de segurança foram mobilizados para evitar episódios violentos.

"Toda Jordânia quer reformas constitucionais urgentes, um governo parlamentar e um verdadeiro Parlamento representativo do povo", declarou o xeque Hamzeh Mansur, líder da Frente de Ação Islâmica (FAI), principal partido de oposição procedente da Irmandade Muçulmana.

Os manifestantes gritaram frases para denunciar a "corrupção em todos os níveis" e para exigir o retorno à Constituição de 1952.

A Constituição adotada em 1952 pelo rei Talal, avô do rei Abdullah II, passou por 29 reformas desde então, sempre dando mais poder à monarquia.

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