postado em 09/03/2011 08:27
A proposta de adotar uma área de exclusão aérea na Líbia ; por meio da qual o espaço aéreo passa a ser controlado por forças estrangeiras ; ganha força a cada dia. Ontem (8), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, conversaram, por telefone, sobre a iniciativa. Para os dois líderes, é fundamental incluir a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nas ações. As informações são atribuídas à Casa Branca. Com a zona de exclusão aérea na Líbia, o espaço aéreo do país, segundo as autoridades estrangeiras, passa a ser protegido de eventuais ataques ilegais a civis, por exemplo.
Em comunicado expedido pela Casa Branca, Obama e Cameron conversaram sobre ;todo o conjunto; de ações possíveis para responder à repressão na Líbia, incluindo a aplicação de uma zona de exclusão aérea. Ambos ainda ;acordaram avançar no planejamento, incluindo a Otan, de todo o conjunto de respostas possíveis; em relação à atual situação na Líbia.
Essas medidas incluem ;o acompanhamento [da situação], a ajuda humanitária, a aplicação do embargo de armas e uma zona de exclusão aérea;, concluiu a Casa Branca.
Para a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, qualquer decisão relativa à criação de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia deve ser tomada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e não unilateralmente pelos Estados Unidos.
;Pensamos que é importante que seja a ONU a tomar esta decisão de criar uma eventual zona de exclusão aérea;, disse Hillary.