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Barreira da íngua dificulta orientação após terremoto, diz brasileira

A modelo brasileira Bianca Ruiz, que está há dois meses em Tóquio, no Japão, disse que teve dificuldade para entender todos os alertas e orientações após o terremoto ocorrido na madrugada (horário de Brasília) desta sexta-feira (11/3) no país. Segundo ela, a barreira é a língua. O epicentro do terremoto foi a 300 quilômetros de Tóquio.

Bianca disse à Agência Brasil que as recomendações ;funcionam mais para os próprios japoneses;. ;A maioria dos policiais não fala muito bem o inglês;, acrescentou, ao destacar que os estrangeiros, ao ouvirem o alarme, observam o movimento dos demais moradores. ;Se as pessoas estão descendo às escadas, se está todo mundo indo para a rua, se é para evacuar [determinada área];, exemplificou.

A modelo estava em casa, num apartamento situado no quinto andar de um prédio de dez andares, quando começou o terremoto. ;Estava abrindo a janela e pensei que estava tendo queda de pressão;, lembra. Naquele momento, recorda-se, caíram pratos dos armários e também livros da estante.

O apartamento não sofreu desmoronamento nem rachaduras. ;No Japão, há uma tecnologia própria para edificações. Os prédios balançam, mas não quebram;, assinalou. Esta é a quinta vez em que a modelo vai ao Japão a trabalho.

Bianca recomenda que em situações como a que passou as pessoas procurem manter a calma, tenham à mão água e barra de cereal, e mantenham o passaporte no bolso junto com um cartão que informe o tipo sanguíneo.

Além disso, guardem o número do telefone e o e-mail de embaixada ou consulado brasileiro. O número de emergência em Tóquio é 00 (código da operadora) 81 3 3404-5211. As pessoas também podem escrever para o e-mail comunidade@brasemb.or.jp. O site da embaixada é http://www.brasemb.or.jp/portugues.