A família do servidor do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Iedo Brito da Silva, 31 anos, mostra apreensão com os novos alertas de terremoto no Japão. Iedo está na cidade de Nagoya, que também sentiu o tremor de 8,9 graus na escala Richter, e voltaria para Brasília na noite desta sexta-feira (11/3). Nagoya fica ao sul do epicentro, distante da costa atingida pelo tsunami. Segundo o servidor, os moradores da cidade ficaram muito assustados com o terremoto.
Lisiani Correa Mafado, 31 anos, esposa de Iedo, mora no Guará e conta que conseguiu falar com o marido logo após a notícia ser divulgada no Brasil. "Ele está com internet, água, luz, mas não consegue informações sobre os voos para voltar para casa. Ele retornaria esta noite, mas os voos foram cancelados e não há previsão para o retorno. Estou apreensiva aqui e muito ansiosa", disse.
Iedo Brito está no Japão desde 22 de janeiro para um curso de treinamento em grupo com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Ele e outros brasileiros se refugiaram no prédio da Jica, em Nagoya, aguardando novos voos para o Brasil.
Mortos e feridos
A Embaixada do Japão no Brasil informou, em nota enviada à imprensa, que não há dados exatos sobre o número de vítimas e os danos causados pelo terremoto que atingiu o nordeste do Japão às 16h46 (horário local) desta sexta-feira (11/3).
Segundo a nota, o governo japonês "está empregando todos os esforços para o resgate e ajuda das pessoas vitimadas e também para que a atividade da população seja restabelecida o mais breve possível".