O embaixador da Líbia na ONU, Ali Abdussalm Treki, renunciou ao cargo, segundo seu sobrinho, o também diplomata Soufian Treki.
Treki, que já foi chanceler da Líbia, condenou o "derramamento de sangue" provocado pelo regime do ditador Muammar Kadhafi, acusado de atacar civis para tentar debelar uma rebelião contra o governo.
Soufian Treki, sobrinho do ex-chanceler, repassou à agência de notícias Reuters um comunicado enviado por Ali Abdussalm Treki, que está no Egito.
"Não podemos deixar que o nosso país se dirija para um destino desconhecido. A nossa nação tem direito a viver em liberdade, democracia e boas condições de vida", afirmou no texto.
Ibrahim Dabbashi, vice-embaixador da Líbia nas Nações Unidas, disse que a maioria dos políticos que integram o alto escalão do regime estão tentando desertar, mas sofrem com um rigoroso esquema de segurança que os impede de abandonar o país.