postado em 11/04/2011 08:22
Ao completar nesta segunda-feira (11) um mês do pior terremoto da história recente, o Japão tenta se reconstruir, ajudar as vítimas e buscar pelos desaparecidos. No total, por enquanto, são mais de 13.014 mortos, 15 mil desaparecidos, 151.150 desabrigados e 170 mil refugiados. No dia 11 de março, um terremoto de 9 graus na escala Richter atingiu o Japão, mas foi percebido também na área central do país. A situação se agravou ainda mais com os vazamentos radioativos da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi.O governo do Japão organizou ontem (10) uma equipe de resgate composta por mais de 22 mil soldados, 90 aviões e 50 navios . A equipe foi enviada para uma nova operação de buscas de vítimas na Região Nordeste, devastada pelos tremores de terra seguidos por um tsunami, no dia 11 de março. A situação se agravou com os acidentes nucleares na área e os novos abalos ocorridos na última semana.
De acordo com o Exército do Japão, os helicópteros e aviões vão sobrevoar as zonas costeiras, rios e áreas alagadas. Pelo menos 14 mil soldados foram mobilizados para procurar, entre casas destruídas, sucatas de automóveis, barcos de pesca encalhados e milhões de toneladas de destroços.
As autoridades japonesas esperam que os corpos levados pelas ondas gigantes para o Oceano Pacífico voltem à superfície. Um grupo de 10 mil soldados e mais dois aviões norte-americanos estão envolvidos na operação marítima de busca. Uma operação de busca no último fim de semana durou três dias e localizou 80 corpos.
Paralelamente, as autoridades japonesas, com a ajuda de especialistas estrangeiros, tentam conter os vazamentos na Usina Nuclear de Fukushima. Na área, depois dos tremores de terra e do tsunami, foram registrados explosões e vazamentos. Alguns reatores ainda apresentam rachaduras e água contaminada é lançada ao mar próximo à usina.