Genebra - Os fundos dos dirigentes caídos do norte da África, congelados pela Suíça, somam 830 milhões de francos (646 milhões de euros), informou nesta segunda-feira (2/5) a chefe da diplomacia suíça, Micheline Calmy-Rey, citada pelo porta-voz Lars Knuchel.
Segundo o porta-voz, a maior parte dos fundos procede de pessoas ligadas ao ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, totalizando 410 milhões de francos (320 milhões de euros).
O coronel Muammar Kadhafi e outros dirigentes do regime líbio tiveram 360 milhões de francos (280 milhões de euros) bloqueados na Suíça, e o antigo regime tunisiano responde por 60 milhões de francos (46 milhões de euros) congelados.
O valor exato e a natureza do dinheiro depositado pelo ex-presidente tunisiano Zine El Abidine Ben Alí na Suíça é alvo de especulações, mas segundo dados obtidos pelo Banco Nacional Suíço, havia em 2009 cerca de 621 milhões de francos (483 milhões de euros) em depósitos de tunisianos no país.