Agência France-Presse
postado em 03/05/2011 21:41
O Afeganistão é o pior país do mundo para ser mãe, segundo índice da condição das mulheres e crianças publicado nesta terça-feira (3/5), que põe a Noruega em primeiro lugar na classificação e, Cuba, como o melhor país latino-americano."O Afeganistão tem o índice de mortalidade materna mais alto e a menor expectativa de vida para as mulheres no mundo", e por isso está em último lugar no Índice Materno, compilado nos últimos 12 anos pela organização não-governamental Save the Children.
No Afeganistão e em outros nove países que fecham a lista, uma em cada seis crianças morre antes de completar cinco anos e uma em cada três sofre de desnutrição, assinala o informe.
Quase a metade da população destes países não tem acesso à água potável e apenas quatro meninas para cada cinco meninos são matriculadas na escola primária.
Estão nesta situação a África subsaariana, além de Afeganistão, Nigéria, Guiné-Bissau, Iêmen, Chade, República Democrática do Congo, Eritreia, Mali, Sudão e República Centro Africana.
Cinco nações nórdicas e duas do Hemisfério Sul fazem parte dos sete melhores países para as mães. Trata-se, nessa ordem, de Noruega, Austrália, Islândia, Suécia, Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia. Três países europeus (Bélgica, Holanda e França) completam os 10 melhores do índice.
A expectativa média de vida de uma mulher norueguesa é de 83 anos, e no Afeganistão, de 45 anos.
Mais de oito em cada 10 mulheres norueguesas usam algum método anticonceptivo moderno e só uma, num grupo de 175, perde o filho antes de completar o quinto aniversário.