O primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, indicou que esta decisão israelense bloqueava o pagamento dos salários de funcionários palestinos, para os quais estes fundos estavam destinados.
A convenção de ajuda orçamentária foi ratificada no gabinete do primeiro-ministro em Ramallah, na Cisjordânia, com o cônsul geral da França em Jerusalém, Frederic Desagneaux.
Em Paris, o porta-voz da chancelaria francesa, Bernard Valero, denunciou a decisão de Israel de não "entregar à Autoridade Palestina o producto de impostos que correspondem a ela por direito".
Valero acrescentou que a França manterá seu "apoio à construção das instituições do futuro Estado da Palestina, que desde 2008 a 2010 ganhou 68 milhões de euros por ano em ajuda, dos quais 25 milhões em ajuda orçamentária".