Esta marcha, que deve partir simbolicamente da Praça Tahrir do Cairo, centro das manifestações pela democracia no Egito, deve ocorrer no sábado e no domingo e tem por objetivo defender o direito ao retorno dos refugiados palestinos e pedir a libertação dos detidos.
O Exército foi mobilizado com blindados na ponte da Paz, um dos principais acessos ao Sinai. Vários retentores foram instalados na região para controlar a identidade das pessoas que entram no Sinai, e apenas os egípcios que residem na península são autorizados a passar.
O ministério egípcio do Interior pediu na quinta-feira aos organizadores da marcha que a cancelassem, evocando "o contexto atual difícil".
A data escolhida coincide com o aniversário da criação do Estado de Israel em 1948, acontecimento que provocou o êxodo de cerca de 760.000 palestinos e que é denominado "Nakba" (catástrofe) no mundo árabe.