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Ata de acusação do estado de Nova York contra o chefe do FMI Strauss-Kahn

Agência France-Presse
postado em 16/05/2011 18:45
Nova York - Após ter negada a liberdade sob fiança, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, está detido sob custódia até sua próxima audiência sobre as acusações de agressão sexual e tentativa de estupro.

A ata de acusação fornecida pela corte penal de Nova York traz sete acusações contra o poderoso chefe do FMI, a partir de um incidente ocorrido por volta do meio-dia em um quarto do hotel Sofitel, perto da Times Square.

A lista inclui duas acusações por cometer ato sexual criminoso, uma de tentativa de estupro, uma de detenção ilegal, duas de abuso sexual e uma de manipulação sem consentimento.

A seguir, o comunicado com a ata de acusação contra Strauss-Kahn, testemunhado pelo detetive Steven Lane, da Unidade de Vítimas Especiais de Manhattan, após tomar o depoimento de uma camareira de 32 anos:

"O acusado incorreu em conduta sexual oral e conduta sexual anal com outra pessoa à força; o acusado tentou manter relações sexuais com outra pessoa à força; o acusado submeteu outra pessoa a ter contato sexual sem o consentimento da última; e intencionalmente, o acusado tocou, à força, as partes sexuais e íntimas de outra pessoa com o propósito de degradar e abusar desta pessoa, e com o propósito de saciar o desejo sexual do acusado.

Os crimes foram cometidos nas seguintes circunstâncias:

(O acusado) 1) fechou a porta do recinto mencionado e impediu a declarante a deixar o local;

2) tocou os seios da declarante sem o seu consentimento;

3) tentou tirar as meias da declarante e tocou, à força, a região vaginal da declarante;

4) pôs em contato seu pênis com a boca da declarante à força duas vezes; e

5) foi capaz de realizar os atos antes mencionados mediante o uso da força físicaa real".

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