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FMI nega lacuna de poder no comando do organismo com prisão de Strauss-Kahn

Agência France-Presse
postado em 18/05/2011 17:49
Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou nesta quarta-feira (18/5) que não há uma "lacuna de poder" à frente do organismo.

A declaração foi feita um dia depois de o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, dizer que o diretor geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, "não está em posição de dirigir o Fundo".

"John Lipsky é o diretor geral interino e, como tal, tem a capacidade de conduzir as atividades regulares do Fundo", indicou em comunicado o porta-voz do FMI, William Murray.

Murray disse que publicou o comunicado em resposta às perguntas que o FMI tem recebido sobre as declarações de Geithner. A afirmação do secretário do Tesouro foi feita após DSK ter sido preso, no sábado, em Nova York, acusado de agressão sexual e de abusar de uma camareira do luxuoso hotel Sofitel, de Manhattan.

O diretor geral do FMI, a quem foi negada a liberdade sob fiança e está preso em Rokers Island, nega as acusações e se recusa a renunciar ao cargo.

Desde a prisão, o segundo no comando do FMI, Lipsky, tem substituído a DSK e participará da reunião da cúpula do G8 na próxima semana em seu lugar, informou nesta quarta-feira a França, que será a anfitriã do encontro.

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